quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Uso do Hífen

Sugestão do dia

Acesse o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u484873.shtml

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

MACHADO DE ASSIS

MACHADO DE ASSIS

Livros e flores



Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor,
Em que melhor se leia
A página do amor?

Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bálsamo do amor?Machado De Assis


Joaquim Maria Machado de Assis nasceu dia 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. O garoto pobre, filho de um operário mestiço chamado Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, marcou a história da literatura brasileira. Ao contrário do que se imagina, a trajetória de Machado de Assis não o conduziu naturalmente para o mundo das letras. Ainda na infância o jovem “Machadinho”, como era carinhosamente chamado, perdeu sua mãe.

Durante sua infância e adolescência foi criado por Maria Inês, sua madrasta. A falta de recursos financeiros o obrigou a dividir seu tempo entre os estudos e o trabalho de vendedor de doces. Ainda sobre condições não muito favoráveis, Machado de Assis demonstrava possuir grande facilidade de aprendizado. Segundo alguns relatos – no tempo em que morou em São Cristóvão – aprendeu a falar francês com a dona de uma padaria da região.

Já aos 16 anos conseguiu publicar sua primeira obra literária na revista “Marmota Fluminense”, onde registrou as linhas do poema “Ela”. No ano seguinte, Machado conseguiu um cargo como tipógrafo na Imprensa Nacional e dividiu seu tempo com a criação de novos textos. Durante sua estadia na Imprensa Nacional, o escritor iniciante teve a oportunidade de conhecer Manuel Antônio de Almeida, diretor da instituição e autor do romance “Memórias de um sargento de milícias”.

O contato com o diretor lhe concedeu novas oportunidades no campo da literatura e o alcance de outros postos de trabalho. Aos 19 anos de idade, Machado de Assis se tornou colaborador e revisor do Jornal Marmota Fluminense. Nesse período conheceu outros expressivos escritores de seu tempo, como José de Alencar, Gonçalves Dias, Manoel de Macedo e Manoel Antônio de Almeida. Nesse tempo ainda se dedicou à escrita de obras românticas e ao trabalho jornalístico.

Entre 1859 e 1860, conseguiu emprego como colaborador e revisor de diferentes meios de comunicação da época. Entre outros jornais e revistas, Machado de Assis escreveu para o Correio Mercantil, Diário do Rio de Janeiro, O Espelho, A Semana Ilustrada e Jornal das Famílias. A primeira obra impressa de Machado de Assis foi o livro “Queda que as mulheres têm para os tolos”, onde aparece como tradutor. Na década de 1860, consolidou sua carreira profissional como revisor e editor.

Na mesma época conheceu Faustino Xavier de Novais, diretor da revista “O futuro” e irmão de sua futura esposa. Seu casamento com Carolina foi bem sucedido e marcado pela afinidade que sua companheira também possuía com o mundo da literatura. Em 1867, Machado de Assis publicou seu primeiro livro de poesias, intitulado “Crisálidas”. O sucesso da carreira literária teve seqüência com a publicação do romance “Ressurreição”, de 1872.

A vida de intelectual foi amparada por uma promissora carreira constituída no funcionalismo público. A conquista do cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas ofereceu uma razoável condição de vida. No ano de 1874, produziu o romance “A mão e a luva” em uma seqüência de publicações realizadas dentro do jornal O Globo, na época, mantido por Quintino Bocaiúva.

O prestígio artístico de Machado de Assis o tornou um autor de grande popularidade. Durante as comemorações do tricentenário de Luís de Camões, produziu uma peça de teatro encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II. Entre 1881 e 1897, o jornal Gazeta de Notícias abrigou grande parte daquelas que seriam consideradas suas melhores crônicas.
O ano de 1881 foi marcante para a carreira artística e burocrática de Machado de Assis. Naquele mesmo ano, Machado tornou-se oficial de gabinete do ministério em que trabalhava e publicou o romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, considerado de suma importância para o realismo na literatura brasileira.

A ampla rede de relações e amizades de Machado de Assis lhe abriu portas para um outro importante passo na história da literatura brasileira. Em reuniões com seu amigo, e também escritor, José Veríssimo confabulou as primeiras medidas para a criação da Academia Brasileira de Letras. Participando ativamente das reuniões de escritores que apoiavam tal projeto, Machado de Assis tornou-se o primeiro presidente da instituição. Com a sua morte, em 1908, foi sucedido por Rui Barbosa.

A trajetória de Machado de Assis é alvo de interesse dos apreciadores da literatura e de vários pesquisadores. A sua obra conta com um leque temático e estilístico bastante variado, dificultando bastante o enquadramento de seu legado em um único gênero. O impacto da sua obra chegou a figurá-lo entre os principais nomes da literatura internacional.

Por Rainer SousaEquipe Brasil Escola

O QUE É POESIA?


A poesia, ou gênero lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo em que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." O sentido da mensagem poética também pode ser", ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta.

Num contexto mais alargado, a poesia aparece também identificada com a própria arte, o que tem razão de ser já que qualquer arte é, também, uma forma de linguagem (ainda que, não necessariamente, verbal).

Links consultados:pt.wikipedia.org/wiki/Machado_de_Assis
http://pensador.uol.com.br/machado_de_assis_poemas/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TICs - tecnologias da informação e comunicação

 

"A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje"  Marcia Padilha Lotito


TICs - Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem esta ferramenta!

Entre os estudantes a chegada dos computadores, da internet, celulares, datashow, notebook, netebook, emails, blogs em sala de aula traz  uma inquietação. Parece que, o seu mundo está sendo invadido não só pela família, mas, também pela escola. Encontra-se resistência para informar dados como seu email, a socialização de seu produto pedagógico em blog, não entende como, um professor poderá usar deste equipamento a serviço do conteúdo. Isto é normal, pois ainda é novo, confuso, incompreensível, pensar que a união da tecnologia com a escola  surgem oportunidades de ensino significativas.

"Entre os professores, a disseminação de computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails, mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas da modernidade provoca reações variadas". "...expectativa pela chegada de novos recursos? Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou, quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?"
 
TICs -  fundamentais para aprender mais e melhor!

Contudo, preste atenção: os resultados são melhores quando é considerada a didática específica de cada área.

 Confira mais no link abaixo:

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Curriculum vitae

O curriculum vitæ (do latim trajetória de vida), também abreviado para CV ou apenas currículo (por vezes utiliza-se o termo curricula, como forma no plural do termo) é um documento de tipo histórico, que relata a trajetória educacional e/ou acadêmica e as experiências profissionais de uma pessoa, como forma de demonstrar suas habilidades e competências. De um modo geral o curriculum vitae tem como objetivo fornecer o perfil da pessoa para um empregador, podendo também ser usado como instrumento de apoio em situações acadêmicas.
 
O curriculum vitae é uma síntese de qualificações e aptidões, na qual o candidato a alguma vaga de emprego descreve as experiências profissionais, formação acadêmica, e dados pessoais para contato. Ainda é a forma que muitas empresas usam para preencher vagas de emprego. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
 
Há, na internet vários sites que disponibilizam dicas de currículos prontos para preencher. Um destes sites é o http://www.meucurriculum.com/modelos-de-curriculum.php O internauta pode acessar o site e conferir todas as dicas de currículo, e também preencher um currículo de acordo com todas as normas. Aproveite esta dica, e acesse agora mesmo o site para conferir todos os modelos de currículos.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Retrato de salas de aula



O ano letivo de 2013 inicia-se nas escolas brasileiras. Vale pensar que, escola é escola em qualquer lugar! Estudantes, livros, cadernos, carteiras, cadeiras e outros equipamentos que compõem o ambiente escolar se fazem presentes neste espaço, independente da raça, da cultura, da história, do poder aquisitivo, da nacionalidade... sala de aula expressa o desejo da aprendizagem.  Observando as fotos de Julian Germain (inglês, que desde 2004, percorreu diversos países, fotografando salas de aula), alimentamo-nos do desejo de ser professor e enaltecer esta instituição tão valorosa ESCOLA!



Escola Primária Al Ishraq, AkamatAl Me’gab, Distrito de Manakha, Iêmen. Do classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.

Escola Estadual Nossa Senhora do Belo Ramo, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Do classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.


Gambela Elementary School, Gambela, Distrito Welisso, Do classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.


Julian Germain, Classroom Portraits

Deneside Infant’s School, Seaham, County Durham, UKDo classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.

Julian Germain, Classroom Portraits

Omar Bin Alkahabab Educational Complex, Boys' Science Secondary School, Doha, QatarDo classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.

Julian Germain, Classroom Portraits

Openbare Basisschool de Kruikplank, Drouwenermond, Drenthe, the Netherlands.Do classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.

Julian Germain, Classroom Portraits

Escuela Primaria Angela Landa, Old Havana, Havana, CubaDo classroom portraits 2004-2012, Julian Germain, copyright © Julian Germain, 2012.


Fotos retiradas dos sites:

www.porvir.org/porpensar/ingles-fotografa-salas-de-aula-em-19-paises/20120918

www.slate.com/blogs/behold/2012/11/28/julian_germain_photographs_of_classroom_portraits_around_the_world.html

www.oglobo.globo.com/educacao/veja-algumas-salas-de-aula-fotografadas-por-julian-germain-7437310


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O gigolô das palavras.

Luís Fernando Veríssimo

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa mesma missão, designada por seu professor de Português: saber se eu considerava o estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua. Cada grupo portava seu gravador cassete, certamente o instrumento vital da pedagogia moderna, e andava arrecadando opiniões. Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas afrontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva. É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão indispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que outros já fizeram com elas. Se bem que não tenho o mínimo escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixíssimo calão. Não merecem o mínimo respeito.
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria a sua patroa! Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo da impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda.

Reflexão
Ensino de gramática: Tradição X Liberdade
Luiz Fernando Veríssimo, no texto “O gigolô das palavras” (1982), revelou que, a prática de ensino da língua materna no Brasil, baseada exclusivamente no ensino da gramática, deve ser repensada apontando para a  questão da linguagem como meio de comunicação.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCN’s (1997), representaram um grande avanço em relação ao ensino de língua materna nas escolas.

Saiba mais sobre PCN:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf